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Maturidade é lidar com a dor sem torná-la o centro do mundo.

  • Foto do escritor: Gabriela Lemgruber
    Gabriela Lemgruber
  • 24 de set.
  • 1 min de leitura
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Maturidade não é a promessa de eliminar a dor, mas de sustentar uma posição diante dela.

O sujeito que faz da dor o centro do mundo permanece fixado na queixa, na tentativa de tamponar a falta. Já aquele que pode suportar a dor sem se identificar inteiramente com ela, encontra uma possibilidade de deslocamento: reconhecer que há algo da ordem da falta estrutural que não se fecha, mas que também não precisa paralisar a vida.


Maturidade, então é poder habitar o próprio mal-estar sem transformá-lo em identidade. É dar lugar a dor, mas não todo o lugar. É sustentar-se na falta sem fazer dela um absoluto, abrindo espaço para o desejo continuar circulando.

 
 
 

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